Tuesday, May 25, 2010

Cada coisa que inventei morri por ela
e em cada morto que fazia eu mentiria
se os remoesse em querelas, qual aborto.

Porém, foi como filho que as tomei, às coisas
que inventei. E por elas hoje velo, me proíbo
e abstenho. Juro minha eternidade, meu nome
e cenho nos contornos em que cada história pressentida,
muitos mais que um soco forte, escondeu os rumos da minha vida
e descobriu o fim da morte.

0 Comments:

Post a Comment

<< Home