Saudações, meu amo.
tou com uma saudade absurda, agora. De tudo que amei e mesmo de tudo que amo. E tou amando meus amores de antes, os de agora, os que ainda não tenho. Lembro agora de quando cheguei em Brasília e todo dia umas duas horas no banho eu ficava. Eu chorava ouvindo Djavan e Sade. Todos os dias. E como eu amava! Chorava por Luciane. E como a queria perto de mim e como sentia um aperto e uma falta desumanas. E como sabia que ninguém no mundo me faria tão bem quanto ela. Amei demais. Logo eu lembro que chorava pela Raquel, e lembrava dela e como eu a amara. Como ainda amava, como amaria. Chorava por ter se deitado com outros, por ter conhecido os meus amigos. Chorava porque tinha que ser. Amei demais. Então eu queria chorar por Paula, e chorava e ficava bravo. Como eu amava tanto o que eu não conhecia, como eu sentia saudades duma ausência que eu não conhecia, e como eu viria a sentir saudade de sentir saudades. Amei demais. Aí então eu conheci Brasília, por dentro, por fora, do avesso - e amei Brasília. E eu transava Brasília apaixonado, excitado, guri novo. Amei Brasília, demais. Kellen surgiu e aí sim eu amei de verdade, como nunca, amando, quando, sempre, amor. Amei demais Kellen, até não mais poder, por todos os lados, por todos os poros, por todos os instantes e até mais. Demais, amei, demais. Então eu amei Porto Alegre até mais que Brasília eu amara, e mais do que tudo, porque eu amava demais e sempre. Amei amei amei amei amei Jáder, Jáder, Jáder. German German German. Felipe, pepe, pe. E o amor é uma coisa que nunca acaba, a cada novo amor eu descobria. Cobria de novo e amava um pouco mais. Nossa, como amei nessa minha vida. Mas tudo isso já passou.
1 Comments:
este texto está realmente muito bom.
na minha umildi opinião.
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