Lambe os lençóis e lambe os dedos, tu,
prepara um prato que não sabes e
não comas, veste a camisola que ela deixou
e senta para conversar com
agora ama alguns retratos, tirando roupas
do rádio – na janela as frestas vão engolindo
a burocracia da luz: os teus poros engolem
a xepa dela
amarra o cordão da saia para que as
pernas deixem os desenhos de criança à mostra,
tatuagens de Caim, degredo,
apaga a luz do sol das frestas
um dia suicídico se
funcionasse o mecanismo do gás,
tudo é brochura quando a gente lê num guardanapo
de papel, num livro que ela deixou, Não adianta inventar cacofonia
as coisas ruins da vida têm sempre um soar maravilhoso.
prepara um prato que não sabes e
não comas, veste a camisola que ela deixou
e senta para conversar com
agora ama alguns retratos, tirando roupas
do rádio – na janela as frestas vão engolindo
a burocracia da luz: os teus poros engolem
a xepa dela
amarra o cordão da saia para que as
pernas deixem os desenhos de criança à mostra,
tatuagens de Caim, degredo,
apaga a luz do sol das frestas
um dia suicídico se
funcionasse o mecanismo do gás,
tudo é brochura quando a gente lê num guardanapo
de papel, num livro que ela deixou, Não adianta inventar cacofonia
as coisas ruins da vida têm sempre um soar maravilhoso.
1 Comments:
Porque te amo, porque te quero, porque te gosto mesmo sem te entender.
Post a Comment
<< Home