o tempo não existe
ele insiste em querer ser
e é
o que sem medo mede
e impede de contar
no céu
a toda chã estrela
e tê-la tola à toa
a fé
que é em que se crê
se lê até se passa o
chapéu
enfim as moedas
perdas não são então
mas mal
o tempo é vivo e livre ?
o livro invade e eclode
o seu
viveiro e morre
à torre da hora secreta
tal qual
moeda que desce a ampulheta
estreita em estrela do céu de
ateu
sem reza e sem rosa e
sem prosa sem por onde
casal
firmar...no entanto
no intento de deter
a hora
encosta a seca folha
rolha do outono
banal
aflora em primavera
a mera inssistência que
fora
ou longe ou dentro
é antro do tempo
ido
cessante incestuoso
é o gozo da gosma da
vida
sem hora sem tempo
sem tampo pra doido
sido
ó tanto quanto evento
sedento de vasta
jura
é menos que o corpo
a torpe embriaguês é
lido
soturna e eterna
perna à busca da sua
sua luz
e quando o a alma
a lama da razão é
cura
o todo desregrar
no mar no ar no chão
nos cus
da aurora embora seja
teja colina o tempo-
oral.
ele insiste em querer ser
e é
o que sem medo mede
e impede de contar
no céu
a toda chã estrela
e tê-la tola à toa
a fé
que é em que se crê
se lê até se passa o
chapéu
enfim as moedas
perdas não são então
mas mal
o tempo é vivo e livre ?
o livro invade e eclode
o seu
viveiro e morre
à torre da hora secreta
tal qual
moeda que desce a ampulheta
estreita em estrela do céu de
ateu
sem reza e sem rosa e
sem prosa sem por onde
casal
firmar...no entanto
no intento de deter
a hora
encosta a seca folha
rolha do outono
banal
aflora em primavera
a mera inssistência que
fora
ou longe ou dentro
é antro do tempo
ido
cessante incestuoso
é o gozo da gosma da
vida
sem hora sem tempo
sem tampo pra doido
sido
ó tanto quanto evento
sedento de vasta
jura
é menos que o corpo
a torpe embriaguês é
lido
soturna e eterna
perna à busca da sua
sua luz
e quando o a alma
a lama da razão é
cura
o todo desregrar
no mar no ar no chão
nos cus
da aurora embora seja
teja colina o tempo-
oral.